Até
quando podemos "usar" o peito como solução para tudo?
Dar o peito é a chave do
sucesso nos primeiros meses de vida do bebê! Solução para
tudo. E é para ser assim mesmo. A livre demanda é
a garantia e certeza de que seu filho vai ver o mundo de uma forma amigável,
acolhedora. Esse é o papel de toda figura materna, aconchegar e suprir a
criança de um sentimento de segurança.
Mas de repente, você se da
conta de que algo mudou. O bebê já tem por volta de cinco meses ( daqui a pouco
já vai começar a comer ) e ao contrário de passar a fazer intervalos maiores
noturnos, dorme cada vez menos; depende cada vez mais do peito para dormir;
acorda de meia em meia hora durante a madrugada e só volta a dormir se der uma
chupadinha rápida no seio materno… E você vai ficando exaurida. Aquilo que era
a solução, colocar ele no peito por todo e qualquer motivo, vai virando uma
armadilha. Quanto mais você recorre ao peito mais o bebê depende dele e você
não tem mais nenhuma ingerência sobre qualquer tipo de situação que surja.
A mamada conforto é o nome que se deu ao hábito que
desenvolvemos no bebê de só se sentir acolhido no peito, nada mais serve, nem a
mãe ( ela própria ) da conta de acalentar seu filho se não colocá-lo no seio.
Gradativamente o “conforto”
que essa mamada oferece é permeado por muitos desconfortos, tanto para a mãe
quanto para o bebê, que não amadurece ao ponto de suportar pequenas
frustrações, tão importantes e necessárias para o seu desenvolvimento.
A Chris Nicklas, conversou longamente
sobre este tema comigo, Denise Gurgel e a Maiana, minha sócia, para tentar
entender onde é que “erramos”, pois eu mesma, quando meus filhos eram
bebezinhos, me estrepei totalmente e vivi um verdadeiro inferno. Nossas noites
foram ficando cada vez piores conforme as crianças cresciam e eu não tinha a
menor ideia de onde estava o equívoco.
Por isso trago aqui para
vocês essas reflexões que acredito podem servir para algumas famílias que
sofrem com noites extremamente mal dormidas. Texto: Chris Nicklas
0 Quem gosta de shantala comenta.:
Postar um comentário